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Tricotilomania e sua relação com a ansiedade

O que é a tricotilomania?

Em primeiro lugar devemos entender o que é a tricotilomania. Partindo do manual de diagnósticos (DSM), a principal característica da Tricotilomania (TTM) é o ato de arrancar de forma constante o próprio cabelo e outros pelos, como os da sobrancelha, cílios, barba, axila, púbicos (virilha) e etc. Os episódios compulsivos podem ocorrer de forma frequente e  podem durar de meses a anos, ou ainda em períodos curtos mas geralmente de forma mais intensa do que o habitual.

O estado emocional como fator da tricotilomania

Um ponto importante é o estado emocional da pessoa com tricotilomania, isso porque este pode estar diretamente associado à manifestação dos sintomas. É sabido, por exemplo, que pessoas ansiosas, em momentos de tédio ou em momentos propícios de tensão se tornam mais propensas a praticar a compulsão porque esse ato é acompanhado de sentimentos de alívio, prazer e por consequente, sensação de relaxamento imediata.

O ato de arrancar os cabelos e outros pelos do corpo acontece muitas vezes em situações sedentárias e contemplativas como por exemplo ao ler ou assistir televisão. Porém, este comportamento tende a ser mais intenso quando esses momentos estão conectados à uma situação de estresse como por exemplo uma apresentação na faculdade ou trabalho, preparação para um entrevista de emprego e outros eventos. As situações estressoras podem estar presentes no “agora” ou em um futuro próximo, por isso, muitas vezes a pessoa não tem consciência exata do estímulo estressor.

A ansiedade pode ser o primeiro ponto a se olhar

Levando tais pontos em consideração podemos chegar a conclusão de que a ansiedade pode ser a questão principal a ser resolvida e não o ato de arrancar em si. Deste modo, o tratamento tanto na psicoterapia quanto medicamentoso, em outras palavras, deve focar em “arrancar o mal pela raiz”.

Consequentemente tal constatação exige que a pessoa tenha um bom repertório de autoconhecimento. Isso porque é apenas dessa forma que se torna possível identificar o que mantém a tricotilomania e pensar em soluções possíveis para o problema partindo da raiz do problema.

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